Já imaginou investir pouco dinheiro e obter um grande retorno em publicidade? Parece conto de fadas, mas não é. Uma das formas mais certeiras de fazer isso acontecer é aplicar o marketing de guerrilha. Se você nunca pensou em ver essas duas palavras juntas ou não entende bem como essa estratégia funciona, está na hora de descobrir.
No post de hoje, veremos como funciona essa modalidade dentro do marketing, quais são os seus princípios e como aplicá-la. Continue lendo para conferir!
O que é o marketing de guerrilha
Durante a Guerra do Vietnã, as forças armadas dos EUA sofreram grandes danos e derrotas mesmo tendo um enorme arsenal e tecnologias bélicas mais avançadas. Isso aconteceu graças às táticas de guerrilha dos vietcongs, que usavam ao máximo a sua criatividade, inteligência e elementos surpresa para alcançar os melhores resultados possíveis com poucos recursos.
Tendo isso como base, durante a década de 1980 o publicitário americano Jay Conrad Levinson lançou seu livro “Marketing de Guerrilha”, contando como adotar estratégias não convencionais e de baixo custo para chamar a atenção do público. A ideia era evitar a publicidade tradicional, que já estava ficando cansativa para o mercado.
Na época, pequenas empresas eram as principais usuárias dessa abordagem, mas hoje todo e qualquer negócio pode se beneficiar dela.
Os princípios dessa estratégia
O segredo fundamental do marketing de guerrilha é o seu impacto — geralmente, trabalhado por meio da surpresa ou da curiosidade.
Curiosidade
O que você faria se estivesse andando na praia e encontrasse pegadas de mais de 3 m de comprimento, próximas a um carro de verdade que parecesse ter sido pisoteado? Gravar um vídeo para as redes sociais ou, pelo menos, tirar uma foto dessa cena parece algo natural, não? Pois essa foi uma ação de marketing de guerrilha utilizada para promover o filme King Kong 3D.
O compartilhamento natural de mensagens é extremamente importante, mas o foco principal da estratégia é ser notada pelo público. Um cartaz ou trailer promovido em redes sociais pode ser facilmente ignorado, mas pegadas gigantescas e um carro destruído, dificilmente.
Outra ação na praia — que, apesar de simples, ainda era bem visível — foi a do Discovery Channel, que promoveu sua semana de documentários sobre tubarões colocando uma prancha de surf com uma marca de mordida de tubarão fincada na areia.
Surpresa
A Colgate resolveu surpreender a todos fazendo com que as pessoas se lembrassem de escovar os dentes logo após terminar uma refeição. Para isso, a empresa modificou um pouco o formato de palitos de picolé, para que tivessem a forma de uma escova em seu final. Então, gravaram uma mensagem simples neles: “não esqueça”.
Como esse formato de escova só podia ser visto quando todo o picolé fosse consumido, o efeito de surpresa era certeiro. Assim, além de focar a atenção do consumidor para a marca, a empresa ainda conseguiu dar ao público uma história para que eles contassem aos seus amigos e familiares, aumentando o alcance da marca de forma natural.
O investimento necessário ao marketing de guerrilha
Com certeza, o caso do King Kong de que comentamos demandou uma verba muito maior que o da prancha mordida pelo tubarão, do Discovery Channel. Ambas as ações, contudo, geraram curiosidade nos banhistas. Se quiser mais exemplos, dê uma olhadinha nesse vídeo da Coca-Cola, que atrela o conceito da marca à diversão e ainda surpreende o público.
Tudo isso ilustra bem como esse tipo de estratégia pode variar de acordo com cada caso — e com a sua criatividade. Em outras palavras, o investimento no marketing de guerrilha vale a pena, sim. Basta que você e a sua equipe encontrem um aspecto da marca ou produto que possa ser utilizado em uma situação cotidiana do público-alvo, para gerar curiosidade ou surpresa.
Então, gostou do nosso post? Já decidiu que quer adotar o marketing de guerrilha como uma das estratégias para chamar a atenção do seu público? Sobrou alguma dúvida? Deixe-nos o seu comentário para que nossa equipe possa ajudar você nessa empreitada!